PARANDO DE UTILIZAR ESTERÓIDES
Sem dúvida, em uma determinada época, o usuário de esteróides irá parar a administração, muitas vezes só para dar um intervalo entre 2 ciclos a fim de restabelecer as funções normais do organismo e para dar um conveniente descanso após as competições principais ou porque decidiu não utilizar mais essas drogas ou ainda por motivo financeiro porque os esteróides podem ser muito caros.
Existem muitos mitos em torno de atletas que param de utilizar esteróides. É muito comum ouvir-se que, quando alguém pára de “tomar” esteróides “encolhe rapidinho” e fica até menor do que era antes. Bem, considerando que os esteróides retêm líquido e que aproximadamente 80% do volume muscular é constituído de água, é óbvio que progressivamente uma parte dessa massa muscular será perdida, bem como boa parte da força e da capacidade dos ligamentos em suportar esforço. Além disso, poderá ocorrer um desequilíbrio na concentração de testosterona e cortizol no organismo. Baixando o nível de testosterona, o de cortizol aumenta, e, como este é um hormônio catabólico, parte da massa muscular conquistada com sacrifício poderá ser “canibalizada” pelo cortizol, o qual também baixa as defesas imunológicas contra doenças, como gripes e resfriados, de forma que é muito comum ver culturistas desavisados com resfriado num intervalo entre séries de esteróides.
É importante salientar que esta perda também depende do tipo e da quantidade de esteróides que se vinha utilizando, mas, mesmo que esta perda seja significativa, sempre sobrará um ganho residual. Ou seja, mudanças como o aumento do número de proteínas contráteis, ou mesmo um possível aumento do número de fibras musculares promovidos pela tríade treinamento, nutrição e uso de ergogênicos (esteróides) permanecerão para sempre, de forma que se observa que tão logo a tríade seja reativada apropriadamente, o volume anterior retornará rápida e normalmente em níveis superiores ao anterior. É como quem aprende a tocar piano ou andar de bicicleta e de repente pára de tocar ou pedalar por algum tempo e retome após isso. O processo para reaprender a tocar piano ou andar de bicicleta é rápido.
Existem algumas regras a serem seguidas ao retornar à utilização de esteróides:
1.1. Parando com o uso de esteróides em época adequada
Muitos culturistas resolvem parar com os esteróides logo após com as competições principais, quando resolvem dar uma folga à alimentação e ao treinamento rigoroso. Ocorre que juntando todos esses fatores, o decréscimo na qualidade física será vertiginoso, e se o preparo do atleta em aceitar esta mudança drástica no físico não for bom, poderão ocorrer sérios problemas psicológicos de auto-aceitação, principalmente quando começar a ouvir alguém dizer: “como você diminuiu!”. Desta forma, é mais conveniente parar com o uso de esteróides quando fatores como treino, alimentação e complementos alimentares estiverem sob controle.
1.2. Diminuição progressiva dos esteróides no final do ciclo
Como foi mencionado anteriormente, a diminuição progressiva da administração de esteróides propicia ao organismo oportunidade de também progressivamente retornar à produção natural de testosterona, evitando assim um choque hormonal pela presença de muito pouca testosterona no organismo, o que, em outros termos, pode provocar efeitos colaterais salientados pelo desequilíbrio entre andrógeno/estrógeno e testosterona/cortizol. O primeiro pode ocasionar ginecomastia, formação de gordura sexual feminina, retenção hídrica e elevação da pressão arterial. O segundo pode causar baixa no sistema imunológico e perda de massa magra acentuada. Como regra geral, é diminuído progressivamente o uso de esteróides por um período de 3 a 6 semanas de forma gradual. É lógico que isso dependerá da quantidade de esteróide utilizado e da predisposição de cada um em desenvolver os efeitos colaterais. Quanto mais esteróides forem utilizados e quanto maior for a intensidade de efeitos colaterais, mais lenta é a diminuição.
1.3. Diminuição de esteróides orais primeiro
Os orais como Hemogenin, Anabol e Halotestin são normalmente os mais tóxicos e androgênicos, de modo que estes são diminuídos em primeiro lugar e os outros a seguir. Dessa forma, a falta de tais esteróides pode ser substituída por outros esteróides menos tóxicos e androgênicos que ainda estejam sendo administrados, evitando-se assim, um choque muito grande por falta de esteróides no organismo.
1.4. Diminuição de esteróides injetáveis de base oleosa por último
Por serem eliminados do organismo de forma gradual, os oleosos como Deca-Durabolin, Durateston e Deposteron são os últimos a serem diminuídos. Em outras palavras, são eliminados primeiro os orais mais tóxicos, em seguida os injetáveis suspensão, os orais menos tóxicos (tais como Winstrol e Anavar) e em seguida os injetáveis de base oleosa.
1.5. O uso de citrato de tamoxifeno durante e após a diminuição
Caso os esteróides utilizados na série sejam muito androgênicos e se tenha utilizado o citrato de tamoxifeno (Nolvadex) para evitar os efeitos colaterais, é administrado este medicamento durante todo o período de diminuição para evitar o agravamento dos efeitos colaterais e manter um certo equilíbrio entre testosterona e estrógeno.
1.6. O uso de HCG (gonadotrofina coriônica humana)
Como vimos anteriormente o HCG pode ser administrado em qualquer fase da série e principalmente no final para que possa apressar o processo de restauração da produção natural de testosterona.
1.7. Continue a treinar, porém com cuidado
Para manter o máximo dos ganhos é importante manter o regime de treinamento. Afinal, o exercício é o melhor agente anabólico que existe; porém, sem a presença de esteróides no organismo, é normal que o indivíduo perca parte do potencial de força, e, se quiser continuar a treinar com a mesma intensidade com que vinha treinando quando sob o efeito dos esteróides, poderá colocar em risco a integridade das articulações e demais tecidos moles, porque os esteróides, como vimos, aumentam a força e promovem proteção extra para as articulações por acumulação hídrica nestas. Seguindo essa tática é conveniente que se evitem, pelo período de algumas semanas após ter cessado o uso de esteróides, exercícios que necessitem de grande amplitude articular, tais como agachamento a fundo, paralelas, desenvolvimento atrás do pescoço e crucifixo.
1.8. Mantenha um ótimo programa de alimentação
Para evitar mais perdas continue a se alimentar com sabedoria, ingerindo todos os grupos alimentares. Neste momento, complementos alimentares como creatina monoidrato, sulfato vanádio e o HMB podem ser de grande valia; porém, jamais substitua a alimentação natural por suplementos como Massas e pós protéicos. Estes são apenas complementos, como o próprio nome já diz.
No mais, mantenha uma atitude mental positiva e faça o melhor que puder, levando em conta o seu orçamento e o seu senso crítico.
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