TIPOS DE ESTERÓIDES
Existem ou existiram diversas formas de esteróides anabólicos sintéticos produzidos pela indústria farmacêutica: creme, supositório, selo de fixação na pele e sublingüal, porém os mais conhecidos e utilizados são os que seguem:
A. Orais. Estes vêm em forma de comprimidos. Dependendo da dosagem, a droga é usualmente parcelada durante o dia. Uma vez ingerida, a droga passa pelo estômago, é absorvida pelo pequeno intestino, processada no fígado e então passa a ser disponível na corrente sangüínea.
A tendência do fígado é destruir qualquer substância estranha ao corpo humano, de forma que cientistas tiveram que modificar a estrutura química da maior parte dos esteróides orais para evitar que estes fossem destruídos pelo fígado. Para isso, a estrutura química dos esteróides foi alterada por um processo denominado de 17 alpha alcalinização. Esse processo preserva as propriedades ativas dos esteróides, mas como desvantagem, a alcalinização provoca uma grande sobrecarga no fígado. Ocorre que o fígado é forçado a lutar contra algo que não pode processar e assim é danificado.
Os esteróides anabólicos orais de alta toxidade, como Hemogenim (oximetolona) e Halotestin (fluoximesterone), são evitados, só sendo utilizados com grandes intervalos e moderação para evitar os efeitos colaterais. Mas nem todos os orais são tóxicos. O Androxon (undecanoato de testosterona) parece ter efeito tóxico mínimo para o fígado, porém não é muito bem aceito pela comunidade de culturistas e o Anabol (metandrostenolona), se utilizado sensatamente, parece ser muito pouco nocivo para o fígado.
De qualquer forma, seja qual for o esteróide utilizado, o acompanhamento médico é essencial. Só assim podem ser solicitados exames de sangue apropriados para detectar irregularidades no fígado, indicando-se assim a necessidade de parar com o esteróide causador do dano ou ajustar com outro menos tóxico.
B. Injetáveis. Todos os esteróides injetáveis devem ser administrados via intramuscular e não intravenosa ou subcutânea. A maior parte são dissolvidos em base oleosa, mas alguns são dissolvidos em água. Os dissolvidos em água, também conhecidos como suspensão aquosa, tais como Winstrol V e propionato de testosterona, são assim denominados por necessitarem ser agitados para tornar a mistura água/esteróide homogênea. Estes não possuem boa reputação entre culturistas por serem mais suscetíveis a bactérias, ao passo que os de base oleosa possuem agentes anti-bacterianos mais eficientes.
Os esteróides injetáveis são considerados menos nocivos do que os orais, porque não passam por processo de alcalinização. Estes esteróides passam para a corrente sangüínea via muscular. Outra vantagem é que os esteróides injetáveis de base oleosa permanecem na corrente sangüínea por mais tempo, visto que o óleo se dissipa lentamente do local da aplicação devido a sua viscosidade. Desta forma, enquanto os orais devem ser administrados diariamente, os injetáveis podem ser administrados a cada semana ou de duas em duas semanas.
A desvantagem dos injetáveis é que eles são mais tóxicos para os rins, além do desconforto que é a injeção. (Muitas pessoas correm mais rápido que o Bem Jonhson ao verem uma seringa).
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